3 Mortes de Game Of Thrones Explicada pela Ciência
Fãs de Game of Thrones: a esta altura, vocês certamente já chegaram à inevitável conclusão de que nenhum personagem da trama está a salvo. Para aqueles que acompanham os livros das Crônicas de Gelo e Fogo , esta certeza é ainda mais clara.
Sangue vai, sangue vem, é natural que fiquemos nos perguntando se algumas das cenas de morte mais fortes que vimos no seriado podem mesmo acontecer. Reunimos abaixo algumas explicações de cientistas (quase meistres!) para três mortes que, de tão assombrosas, não saem da memória.
A Coroa de Ouro
Na longínqua primeira temporada, assistimos petrificados o rei-pedinte Viserys receber de Khal Drogo sua tão almejada coroa de ouro – o que ele não esperava é que a coroação fosse realizada com ouro derretido, causando uma morte dolorosa e quase que instantânea. Mas, neste caso, qual seria exatamente a causa da morte?
No passado, a prática de derreter metal e despejá-lo sobre um inimigo ocorria realmente, só que pior: o líquido fervente era despejado garganta abaixo. Neste estudo foram despejados 750 gramas de chumbo a 450º C em uma laringe bovina (calma, nenhuma vaquinha morreu no experimento: os pesquisadores conseguiram apenas o órgão num abatedouro). A conclusão foi que, apesar do metal comprometer cerca de 1 centímetro do tecido e poder causar ruptura interna de órgãos, a morte vem primeiro pelas vias aéreas, “tostadas” pelo vapor.
Então, podemos dizer que o crânio de Viserys foi literalmente cozido a vapor.
O Estrangulador
No começo da quarta temporada, vimos (com alegria) o Rei Joffrey ser envenenado no próprio casamento. O episódio ganhou o apelido de Casamento Roxo, em referência à cor adquirida pelo rosto do rei-garoto e também em alusão ao traumatizante Casamento Vermelho. Será que a ciência pode desvendar o mistério sobre o veneno utilizado? Ele existe de verdade?
Na história da série, o veneno conhecido como Estrangulador faz com que os músculos do pescoço da vítima se comprimam, impedindo a passagem de ar e causando morte por asfixia. Segundo a química Raychelle Burks, os sintomas são muito similares ao veneno estricnina, um alcalóide mortal, comum tanto na ficção quanto em envenenamentos reais.
“Por volta de 10 a 20 minutos depois de uma injeção letal de estricnina, você vai começar a sentir seus músculos convulsionarem, primeiramente no rosto e no pescoço”, disse Burks ao Daily Mail.
O Estouro do Crânio
Mais recentemente, também na quarta temporada da série, acompanhamos atônitos o gigantesco Gregor Clegane, “A Montanha que Cavalga”, explodir o crânio do príncipe dornês Oberyn Martell com as próprias mãos durante o julgamento por combate de Tyrion Lannister. Acredite: por mais forte que o ator islandês Hafþór Júlíus Björnsson seja (e ele é o segundo homem mais forte do mundo), seria impossível que ele explodisse o crânio de alguém por aí apenas com a pressão das mãos.
Para se ter uma ideia, a caixa craniana humana é mais resistente do que aço ou concreto de mesma massa, segundo o site ScienceAlert. Para fraturar um crânio, seria preciso aplicar cerca de 500 quilos de força, ou 2.300 newtons. Um boxeador, desferindo um soco extremamente veloz, pode chegar a 5.000 newtons de força. No entanto, é preciso lembrar que o Montanha estava com as mãos paradas: mesmo com seus 190 quilos de peso e força descomunal, Björnsson não seria páreo para uma cabeça humana.
Olha só como é difícil explodir um crânio:
Fonte:http://revistagalileu.globo.com/Cultura/Series/noticia/2014/06/3-mortes-de-game-thrones-explicadas-pela-ciencia.html
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